sábado, 10 de maio de 2008

Labuta

Apesar de ser recepcionista, Tânia trabalha com o faturamento médico da Clínica Blue Star, na zona norte da cidade de São Paulo. Gosta da profissão, por mais que estressante principalmente por conta dos prazos e da informatização do serviço, que gera muitos atrasos: “A gente tem que faturar e entregar sempre no prazo”. Para amenizar a tensão do serviço, Tânia conta com o auxílio de suas colegas de trabalho. Mas nem sempre foi assim:

“Já tive muitos problemas com pessoas que saíram. Hoje, graças a Deus, o convívio é muito bom.”

“Antes, o que dificultava essa convivência era a falsidade, a mentira, a Picuinha, gente tentando nos derrubar, sem que pudéssemos imaginar.”

Ainda que o ambiente esteja melhor agora, as fofocas continuam a lhe causar bastante irritação: “o que acontece muito aqui, é a gente falar alguma coisa e o assunto chegar totalmente distorcido na sala 25, que é a sala da diretora. E o pior é que ela gosta de saber de tudo. Nossa direção não quer fofocas, mas acaba influenciando.” Por mais que conteste esse posicionamento da diretoria, Tânia tem uma boa relação com a sua diretora: “A gente tem problemas profissionais, mas como pessoa eu a admiro”.

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