Com o pai ausente , coube ao irmão desempenhar a figura masculina da casa: “quando havia brigas, meu irmão abria a porta do quarto dele e a discussão acabava. E quando eu ia casar, queria que meu irmão entrasse comigo na igreja, porque eu não tive pai.” Essa decisão tinha como reforço o fato de Tânia ter enfrentado problemas com seu pai por conta do seu relacionamento. Quando tinha planos concretos de casamento com Alexandre no entanto ,seu pai teria se resignado: “Meu pai se mostrou tão diferente depois que passeia ser mais tolerante com ele , só que eu tinha até medo que no dia ele não quisesse entrar. Meu pai é uma pessoa totalmente temperamental.”
Ainda assim, como ainda não confiava na aceitação do pai preferia que seu irmão a acompanhasse ao altar: “Eu já tinha deixado meu irmão ciente de que ele quem entraria comigo na igreja. Até porquê foi ele que sempre cuidou de mim, mesmo quando criança”
A relação entre as figuras paternais de Tânia não é das melhores : “Meu irmão fala que meu pai é um imbecil, e me perguntava por que eu entraria com meu pai na igreja”.
Sua irmã mais velha compartilha da opinião: “A minha irmã dizia que ,se ela se casasse, entrava na igreja sozinha”.
A definição que Tânia dá para a situação do relacionamento de seus irmãos com seu pai é bem crítica:“Eles não o consideram como pai, só eu o vejo dessa forma. Só eu que ainda tenho paciência.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário