Até o pedido de casamento , o casal passou por muitas provações:“Depois desse convívio nos tornamos íntimos ,e “ficamos”. No seguinte meu ex apareceu, eu sentava na porta da vizinha, aí ele disse: “Eu sabia que você estava com ele, sua filha da puta!”e me bateu. Entrei correndo pra casa na esperança de encontrar abrigo, mas Minha mãe achava que eu ainda estivesse com ele. Meu pai me trancou no quarto e me bateu de verdade .Depois ,me colocou pra fora de casa .Morei cerca de quinze dias com a minha cunhada.”
Durante o ínterim que esteve fora de casa,Tânia se afastou de Alexandre: “Ele não sabia como agir, não tava entendendo nada, eu tava perdida naquela situação”.
Mas logo se reaproximaram devido ao contato com a afilhada em comum. A forte relação os fez começarem um romance em segredo. A situação não agradava Tânia: “Um dia eu me incomodei, por que eu não tava fazendo nada de errado, sentei com meu pai e falei tudo o que eu tinha para falar. Perguntei se ele se preocupava que eu engravidasse?expliquei que namorávamos mas que não corria esse risco. Falei que ele era melhor que muito branco. Meu pai respondeu:“O que for melhor para você...está bom”. Só falou isso.”
Com o tempo, o convívio entre o casal e o pai de Tânia foi aumentando, pois visitavam parentes em comum.
“Lentamente , meu pai passou a cumprimentar o Alexandre ,e a aceitar nossa união.
A partir daí nossa relação foi se tornando mais sólida e o Alexandre falou que pretendia se casar comigo, isso foi em novembro de 2005 e nós deveríamos nos casar em junho de 2006, mas, por questões financeiras, não deu certo, a gente começou a brigar e tivemos que adiar nossos planos.”
Começaram a fazer planos de forma mais lenta e acabaram por marcar o casamento para o dia 02 Junho de 2007.
Apesar de enfrentarem os problemas aos quais estão vulneráveis quaisquer casais , o romance se fortalecia com o passar do tempo . “Eu dormia muitas vezes na casa dele, e ele me acordava cada dia de um jeito, fosse tocando violão e cantando, com café na cama, ou me beijando até que eu acordasse , e, claro ,eu fingia que dormia só pra aproveitar ainda mais o momento.”
Foi inevitável que comparasse a situação que vivia com Alexandre naquele momento com a fase em que o relacionamento começou:“Quando eu terminei o meu namoro de seis anos, eu me sentia feia, não via esperança em nada. Estava mal, e ele me mostrou a vida; me ensinou a lutar mas cuidava de mim acima de tudo. E sempre me agradava com presentes , do bombom que eu mais gostava á marca de cerveja que eu preferia”. Um presente dado por Alexandre que a marcou muito foi um cacto, pelo caráter especial que a planta carrega, e por mostrar uma proximidade de personalidades entre o casal, o prazer que compartilhavam nas pequenas coisas da vida. Outra prova dessa identidade ocorreu no primeiro aniversario que Tânia completou durante o namoro. Alexandre lhe enviava uma rosa a cada hora, como uma forma de mostrar-se presente, já que o emprego não o permitia estar fisicamente ao lado da aniversariante.
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